Cresci no sítio dos meus avós, cresci em volta de muita terra e insetos. Cresci com os queijos e requeijões caseiros que a minha avó costumava fazer nos finais de semana, com o leite puro das vacas e com as frutas da horta do meu avó. Cresci com aquele ar puro que até parece que a gente respira melhor. Cresci com as mãos e pés sempre sujos de terra porque eu me recusava estar em outro lugar a não ser na terra. Cresci fugindo de aranhas que ficavam em teias nas árvores e de abelhas. Cresci em volta de cachorros e gatos. Cresci correndo na chuva e na lama. Cresci correndo de bois no pasto. Cresci tão bem que todas as vezes que eu visito o sítio dos meus avós, sinto que estou no meu lugar. No meu cantinho. Na minha casa.
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Essa árvore fica logo na entrada do sítio, gosto de fotografá-la pelo o contraste que surge dos galhos com o céu. Aliás, gosto tanto de contastes em fotografia.

É, eu acho que gosto um pouquinho de fotografar árvores, sabe? Haha.
Uma das coisas que eu mais gosto de fazer quando vou visitá-los, é colocar uma boa música e ficar observando a paisagem e sentindo o vento no rosto. Aquele ar puro. Aquela sensação de paz.

Meu avô estava bem tímido e não queria aparecer na foto sozinho, então ele pegou a Xuxinha (sim, é o nome da cachorrinha) para aparecer na foto com ele. Se a minha avó é a pessoa mais sorridente que eu conheço, o meu avô é a pessoa mais calma. Agradeço todo o tempo que ele passou comigo na infância, me ensinando e brincando comigo. Meu verdadeiro segundo pai.
Essa é a entrada do sítio. Muito verde, muita calmaria, um lugar para se encontrar.
Todo mundo tem esse tal cantinho, que se sentem confortáveis, que fazem lembrar da infância. Me conte, qual é o seu?
PS: Queria agradecer aos comentários e todo o carinho que recebi, só me motivaram a continuar postando e visitando cada um(a) de vocês. Obrigada mesmo. <3
PS: Queria agradecer aos comentários e todo o carinho que recebi, só me motivaram a continuar postando e visitando cada um(a) de vocês. Obrigada mesmo. <3