terça-feira, 17 de junho de 2014

Séries: as 5 favoritas

As férias estão chegando e suponho que muitos de vocês estão em busca de séries e filmes para assistir, certo? Com isso em mente, resolvi fazer um post sobre as minhas cinco séries favoritas. Enrolei um pouco para fazer esse post, porque sou daquelas apaixonadas por séries que sempre está acompanhando duas, três, quatro e foi difícil escolher apenas cinco delas. 

Gosto muito das cinco e recomendo todas, com muito carinho. 

5) True Detective
Número de temporadas: 1.
Episódios: 8.
Não-finalizada.


Narrada por diferentes perspectivas, a história acompanha as investigações de um crime que teria sido cometido por um assassino em série. O caso é investigado pelos detetives Rust Cohle (Matthew McConaughey) e Martin Hart (Woody Harrelson) em 1995, na Louisiana. Dezessete anos depois, o caso é reaberto e os próprios detetives passam a ser questionados pela polícia, que tenta prender o mesmo criminoso. Passado e presente serão apresentados em paralelo. (Orangotag)
Depois de Lost, True Detective me fez voltar a pesquisar por teorias, ler resenhas e resumos todas as vezes que eu fechava o player assim que assistia cada episódio. De início, parece ser só mais uma série sobre detetives e crimes, porém a série possui narração e personagens incríveis. A história envolve de tal forma que mil teorias surgem e o próximo episódio é sempre o mais esperado. Ela despertou em mim aquele sentimento de "preciso descobrir o que é ou pelo menos criar teorias em cima" e isso é incrível. É o tipo de série que eu mais gosto de acompanhar: aquelas que me intrigam com os mistérios a ponto de eu ficar o dia inteiro pesquisando sobre.

A cada temporada, os personagens e a história irão mudar. Isso me entristeceu um pouco porque eu gostei muito da relação entre o Rust Cohle (Matthew McConaughey está sensacional) e Martin Hart (Woody Harrelson) e creio que os dois juntos iriam dar uma boa continuidade para a segunda temporada. Aliás, sobre a segunda temporada, tudo o que sabemos por enquanto é que serão três protagonistas e a história se passará na Califórnia. Vem, segunda temporada!

A opening da série é uma das minhas preferidas, gosto muito desse jogo de sobreposição de cenas e a música fica na cabeça. Assista aqui.

4) Breaking Bad
Número de temporadas: 5.
Episódios: 62.
Finalizada.


O drama Breaking Bad narra a história de Walter White (Bryan Cranston), um humilde professor de química que vê sua vida se transformar quando descobre ser portador de um câncer terminal. Com um passado brilhante como pesquisador, Walter amarga agora uma terrível situação financeira trabalhando como professor em uma escola de ensino médio. Com seu modesto salário sustenta a esposa Skyler (Anna Gunn) e seu filho Walter Jr. (RJ Mitte), que sofre de paralisia cerebral.
Walter fica desesperado ao perceber que sua família irá passar necessidades após sua morte e decide que fará qualquer coisa para que eles não sofram com a falta de dinheiro. Impulsionado pelo medo e por desejo de oferecer dignidade à Skyler e Jr. ele começa a usar suas habilidades em química a favor do crime, montando um laboratório de drogas para financiar seus anseios. Com uma trama intensa e emocionante a série mostra que nesse enredo não existem vilões nem mocinhos. (Orangotag)
Ok, ok. Eu sei que a maioria de vocês provavelmente não aguentam mais ouvir sobre essa série e que, talvez, até pegaram repúdio do tanto que ela foi comentada nas redes sociais. Tudo isso porque a série ganhou uma fama enorme na última temporada e, olha, fama merecida. Comecei a assistir a série no início de 2012, assisti a cinco episódios e parei (eu tenho uma coisa com cinco episódios, sempre paro no quinto). Só fui voltar a assistir no final do ano passado (2013), mais de um ano depois. A internet inteira só falava em Breaking Bad e na series finale, isso atiçou a minha curiosidade. "Será que é tão boa assim? Não passei do quinto episódio." Voltei a assistir e para a minha surpresa: finalizei ela inteira - sim, as cinco temporadas - em UMA semana. Em sete dias. Não fiz mais nada na vida, assistia o dia inteiro, praticamente, até de madrugada. Recusei convites de amigos para sair, fiquei fissurada de verdade. Isso é o que acontece quando eu me apaixono por uma série.

A mudança do Walter White (Bryan Cranston) durante as temporadas é digno demais de acompanhar. Gosto muito dos diálogos e das frases da série. E sério, não tem como não se apegar ao "YO, BITCH!" do Pinkman. A história é diferente (eu nunca imaginei que um professor de Química fosse capaz de recorrer à produção de drogas por dinheiro), cada personagem é marcante e é bom acompanhar a relação de uma família, diante de tantos - taaaaaaaantos - problemas.

Se você não aguentava mais ouvir sobre a série e não aguenta até hoje, só há uma saída: dê uma chance à ela. Eu garanto que os 62 episódios vão te prender e conquistar. Em breve, pretendo revê-la inteira, me arrependo de ter visto tudo em uma semana. Foi rápido demais.

Se você já finalizou a série, aconselho a ver esse vídeo do Jovem Nerd.

3) Sons of Anarchy
Número de temporadas: 6.
Número de episódios: 79.
Não-finalizada.


Sons of Anarchy é uma série do FX que explora a pretensão de um conhecido grupo de motoqueiros fora-da-lei, os MC’s, em proteger o seu modo de vida, o que implica fazer com que a pequena e simples cidade onde vivem continue a ser exatamente como é. Assim, os MC’s têm de se confrontar com constantes ameaças de traficantes de droga, desenvolvedores corporativos e oficiais de justiça demasiado zelosos.
Jackson “Jax” Teller (Charlie Hunnam) é um membro dos MC’s cujo afecto pela irmandade começa a ser colocada em causa à medida que a sua apreensão pelo modo de vida fora-da-lei começa a crescer. A sua mãe, Gemma Teller Morrow (Katey Sagal), uma força da natureza, e o seu padrasto, Clarance “Clay” Morrow (Ron Perlman), o presidente dos MC’s, vão revelar alguns dos seus segredos mais sombrios do seu passado, bem como aquilo que são capazes de fazer para proteger os seus pecados. (Orangotag)
Sempre que me pedem indicações de série, a primeira série que eu indico é Sons of Anarchy. Faço isso porque eu não sei lidar com o fato da série ser incrível e ser tão pouco reconhecida. Se eu pudesse resumir SoA em duas palavras seria: HOLY SHIT! (Assim, em caps lock e em vermelho mesmo).

Kurt Sutter - o criador da série - é um gênio. De verdade. Sem hipérboles. Já vi muitos dizerem que o assunto da trama não o interessam, de início não me interessava também, mas só foi dar o play no pilot para eu perceber que a série é muito mais do que simples motoqueiros fora-da-lei. A série é, também, sobre relações. Relações essas que já são complicadas em uma "vida normal", agora imaginem em um ambiente em que o perigo e a perda são constantes.

Aconselho para todos que vão começar a assistir:
1- Tentem não se apegar a nenhum personagem (por mais difícil que isso seja).
2- Preparem-se para sentir o cérebro explodir.
Em setembro estréia a sétima e última temporada. E eu não sei o que esperar. E isso é exatamente o que eu mais gosto na série: não saber o que pode sair da mente de Kurt Sutter.

Gosto muito da opening e da música, clique aqui para assistir e já se encantar. (Não encontrei outro vídeo com a qualidade melhor, mas nesse dá para ter uma noção, enfim, baixem o pilot e vejam em qualidade. <3) AH! A série tem a melhor trilha sonora que eu já vi, vejam aqui as músicas que fazem parte.

2) The Walking Dead
Número de temporadas: 4.
Número de episódios: 51.
Não-finalizada.



O mundo atual não existe mais. Uma epidemia de proporções apocalípticas varreu o mundo fazendo os mortos levantarem e se alimentarem dos vivos. Em questão de meses, a sociedade se desintegrou e, agora, num mundo dominado pelos mortos, somos forçados a finalmente começar a viver. (Orangotag)
Outra série que talvez vocês não aguentam mais ouvir falar, mas a verdade é que: uma história em que a sobrevivência é colocada em risco o tempo todo, não tem como não prender. Eu, particularmente, amo histórias em que a humanidade é posta em risco, gosto dos riscos, das mortes, das aventuras. Sou suspeita para falar porque gosto muito de zumbis, também. Zumbis estão em alta agora e não é por isso que deixarei de gostar, sem essa de "modinha".

É uma série que eu tenho um carinho enorme porque acompanho pela a HQ também, que aliás, é tão boa - ou até melhor - do que a série. A série costuma não mostrar muita coisa, na HQ os fatos são mais claros, não há aquele problema de ter que esconder.

Por mais que eu goste daqueles episódios que tiram o fôlego, de ataques diretos de zumbis, eu gosto muito mais daqueles em que retratam a evolução de cada personagem diante dos fatos, em como todos cresceram e mudaram, mudaram também as relações entre eles. É gostoso de acompanhar. Assim como Sons of Anarchy não é uma série só sobre motoqueiros fora-da-lei, The Walking Dead não é só sobre zumbis, é sobre sobrevivência, relacionamentos, humanidade.

Em outubro estréia a quinta temporada. Can't wait.

Para quem quiser ler a HQ, é só clicar aqui. Vicia também, eu garanto.

1) Lost
Número de temporadas: 6.
Número de episódios: 121.
Finalizada.


Lost começa com o acidente de um avião que saiu de Sydney com destino a Los Angeles e caiu numa misteriosa ilha tropical em algum lugar do Oceano Pacífico.
Os sobreviventes deverão trabalhar juntos contra as cruéis condições climáticas, as dificuldades do terreno e a convivência em grupo se quiserem permanecer vivos.
Mas a ilha também tem muitos segredos, como o constante barulho das misteriosas criaturas na floresta, o que os aterroriza. (Orangotag)
Respira, Bruna. Sempre que eu escrevo sobre Lost, eu me emociono. Foi a primeira série que eu comecei a acompanhar, quando tinha apenas 12 anos. Acho que me apeguei tanto à ela por ter uma história repleta de mistérios - como já disse anteriormente, é esse tipo de série que mais me prende. Eu passava horas lendo sobre teorias, opinando, escrevendo. O que eu mais gosto na série é a forma como ela aborda os personagens, são muitos e muito diferentes, de diversos lugares e com diversas histórias. É mágica a forma em que eles se relacionam e como, juntos, constroem novas histórias.

"And if I told you that everything happens for a reason?"

Muitos criticaram o final, muitos queriam saber mais sobre os mistérios, mas eu sinceramente não vejo forma melhor de ter finalizado. Nunca todos os mistérios são resolvidos, nem na nossa vida real isso acontece. Há sempre uma ponta solta, uma dúvida, incerteza e isso é essencial, tanto para a nossa vida, quanto para histórias fictícias. Muitos, também, não começam a assistir (os mais novos, que não tiveram contato com a série na época em que era exibida) por declarar que o final não vale a pena. Vale. E mesmo se você não gostar do final, a série inteira valerá a pena. Os sentimentos que ela desperta, os questionamentos ao decorrer das seis temporadas valem a pena. Descartar uma série por causa do final dela é como dizer que um relacionamento de anos - mais precisamente seis anos - não deu certo. Claro que deu, deu certo por seis anos.

Esse ano fez 4 anos desde que Lost acabou e 10 anos desde o primeiro episódio, sério, até hoje não sei explicar o quanto essa série mexeu comigo. Nenhuma outra conseguiu me atingir positivamente igual Lost.

Se você partilha do mesmo carinho que eu pela a série, let me know, vamos conversar sobre!
Se você nunca assistiu a série, tire alguma época na sua vida para assistir. A série ensina demais, faz pensar, faz questionar, amplia o modo de ver a vida e os seus desafios.
Se você começou a assistir e parou pela a metade, desistiu, largou: volte atrás. Make it count.

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O post ficou enorme, mas espero que alguma das cinco indicações tenha despertado o interesse de vocês. Me contem, quais são suas séries favoritas e por quê?

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Surreal & The Oscar goes to

É até engraçado em como eu só posto no início do mês e, pior, só uma vez por mês. Tentarei mudar isso em breve.

Eu sempre tive muita preguiça de ir em festas que exigissem um esforço a mais, além de sair de casa - eu sou muito preguiçosa para me arrumar, sério - por isso, nunca havia ido em nenhuma festa a fantasia ou que precisasse de caracterização. Joguei a preguiça e fui em duas, uma após a outra. A primeira "Surreal - O Baile Surrealista da Arquitetura" foi na república mais famosa de Bauru, o ambiente é sensacional. Sem dúvidas, a melhor festa que eu já fui desde que entrei na universidade. De início, a minha maquiagem seria uma asa em cada olho, porém, se tornaram galhos de árvore saindo dos olhos, a minha amiga, que estuda Design - e mora comigo - me ajudou nessa parte, gostei muito do resultado e foi tão simples. Apenas utilizamos lápis de olho preto (para desenhar os galhos), sombras escuras e gel glitter para passar no rosto. 

(1- Surreal / 2- The Oscar goes to)

(Poxa, DiCaprio, até nós temos um Oscar! <3)

A segunda festa foi uma tradicional de Psicologia, a "The Oscar goes to", a festa sugeria que todos fossem fantasiados de algum personagem de série, filme ou desenho. Minha intenção a princípio era ir de Clementine Kruczynski (Eternal Sunshine of the Spotless Mind) que é, de longe, a minha personagem preferida da sétima arte. Fui atrás de perucas (de todas as cores de cabelo das fases dela no filme), mas não deu muito certo. Optei por ir de Jigsaw, porque a maquiagem é bem simples e eu só precisava comprar uma gravata borboleta. Só usei lápis de olho preto e vermelho, sombras escuras e batom vermelho. Para quem tiver interesse em como se faz, eu me inspirei nesse vídeo:




Um beijo.
Bru.