segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Fotografia - Casamento: Natália + Bruno

No último sábado, dia 13.12, matei a saudade de fotografar casamentos. Voltei para a correria de ter que capturar todos os momentos - ou quase. A emoção no olhar do noivo ao ver a noiva entrar, lágrimas por todos os lados. Fica difícil não se emocionar. Os abraços dos padrinhos, convidados, os votos de felicidade. Tudo muito intenso, tudo naquele momento e eu, ali, tentando e querendo capturar tudo aquilo através do meu olhar.

A correria é grande, o cansaço sempre vem. Mas não há nada mais gostoso do que ver as fotos prontas, ser elogiada pelos noivos, enfim, fazer o que a gente gosta e ainda ser admirada por isso.

Captar momentos, eternizá-los sob o meu olhar. É isso que eu quero para mim.

Obrigada à Lara Pires, minha amiga de turma, pela a oportunidade de ir fotografar o casamento da Natália e do Bruno com ela. É tão bonito te ver crescer e poder crescer junto.

Obrigada aos noivos pela a confiança. Muitos sorrisos por essa vida juntos.


{Uma preview das fotos}


















sábado, 6 de setembro de 2014

Pintando o cabelo com Violeta Genciana

Eu e minhas mudanças. Minhas mudanças e eu. Haha.

Esses dias eu me olhei no espelho e senti vontade de mudar algo. Não gosto de cair na mesmice e sempre tenho que mudar algo em mim. Olhei para os cabelos, vi que estavam enormes e que precisaria cortar as pontas... Espera, pontas. Foi aí que visualizei meu cabelo com as pontas roxas ou azuis. Resolvi, em um momento de impulso, que eu iria descolorir e pintar sozinha, porque sempre que fiz em salão, nunca sai completamente satisfeita. Vi alguns tutoriais na internet de como pintar o cabelo com anilina e/ou violeta genciana. Procurei em todos os lugares por anilina (aquela de pintar madeira, sabem?) e não encontrei. Fui atrás da violeta genciana e encontrei na primeira farmácia. Para quem não sabe, a violeta genciana é um antisséptico. Sim, eu usei um antisséptico para pintar o cabelo. Mas claro, só usei depois de pesquisar muito na internet tutoriais que ensinam como pintar e, olha, gostei muito do resultado.



Sobre o processo:

É tudo bem simples, na verdade. É recomendável pesquisar bastante na internet diversas formas de pintar, li muito e assisti a muitos vídeos - no final do post, colocarei alguns links que foram úteis para mim.
Para a violeta genciana pegar no cabelo é necessário descolorir. Descolori as pontas sozinha também, nunca havia feito isso antes, mas não é nada tão complicado. Vale lembrar que eu sou daquelas com o pensamento de que "cabelo cresce", portanto, não tenho medo de fazer nada com ele, nem mesmo sozinha.
Após a descoloração, misturei 1 colher de violeta genciana para 4 colheres de creme hidratante - que precisa ser branco, para que não tenha perigo de alterar a cor no cabelo. Fui misturando até ficar no tom que eu queria e apliquei nas pontas descoloridas. A quantidade é relativa, depende do tom de roxo que você quer, é mais por "olhômetro" mesmo.
A violeta genciana é muito usada também para quem quer platinar o cabelo. Como a minha intenção era deixar roxo, deixei a violeta genciana agir por mais tempo (mais precisamente, 2 horas).



Dicas:

- A violeta genciana mancha muito, use luvas, mas se manchar, nada que um álcool não resolva.
- Deixe o potinho da violeta genciana aberto por 24 horas, para que o álcool que existe nela saia, já que álcool não é bom para o cabelo.
- Um fato interessante é que quanto mais violeta genciana você acrescentar com o creme hidratante, mais um tom escuro de roxo ficará e conforme o seu cabelo for desbotando, ele passará por vários tons de roxo. Como eu pintei recentemente, não sei como ficará quando desbotar completamente, mas estou gostando muito dos tons de roxo.
- Hidrate muito os seus cabelos! Como todos sabem, descoloração agride muito! Inclusive, preciso hidratar o meu com mais frequência. Fica aqui uma nota to myself.


(Sim, tem uma mecha que não está roxa, foi porque eu não passei a violeta nessa parte mesmo! Haha)

Links úteis:


Não sou nenhuma expert em cabelos e o post é apenas uma forma de demonstrar a minha experiência. Pesquise muito antes de fazer e vai na fé! Afinal... YOLO. E é nessa minha vibe you-only-live-once que eu faço a maioria das coisas que eu tenho vontade sem pensar muito. Fiz sozinha porque queria me aventurar e por falta de grana mesmo. Se você não quer arriscar, vá a um salão! As chances de dar certo são mil vezes maiores, claro.

That's it! Já fizeram algo no cabelo sozinhos? Se sim, me conte!




Um beijo,
Bru.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

São Paulo: Liberdade & Praça da Sé

Em setembro do ano passado (2013) houve o show de uma banda japonesa - The GazzetE - que meu primo e meu amigo amam, eu não gosto da banda, mas abracei a oportunidade de ir para São Paulo, para conhecer mesmo um pedacinho dessa cidade enorme que até aquela data, eu não havia conhecido direito. Como na época ainda não tinha o blog, resolvi postar algumas fotos que tirei da "mini-viagem". Fiquei apenas um final de semana na cidade - já que o show era no sábado - mas foi o suficiente para me motivar a visitá-la mais vezes.


O bairro que conheci foi o bairro da Liberdade. Eu me apaixonei. Primeiro pelas lojinhas que existem lá, são tantas! E remetem tanto ao Japão. Eu ia de loja em loja com o coração apertado com saudade do país do Sol nascente. Observava os produtos alimentícios e conseguia sentir o sabor na boca e lembrava da época que eu podia saborear aquilo todos os dias se eu quisesse. (Morei no Japão por quatro anos, de 2004 até o comecinho de 2009).




A Liberdade é um pedacinho do Japão em São Paulo. Eu cresci no interior - em Araçatuba, SP - e vivi rodeada de calmaria, de viver sem pressa. Mas adorei a movimentação de São Paulo. Adorei a quantidade de pessoas na rua, a sua diversidade, os estilos. Adorei, mesmo, a vibe da capital paulista.

       

A cada loja que eu entrava, eu queria levar praticamente tudo, levar aqueles pedacinhos do Japão para casa, para ver se a saudade amenizava.
 



Era domingo e havia uma ferinha, cheia de artesanatos e objetos de cultura oriental. A minha tia - na foto - adorou.


Eu gosto de fotografar prédios e suas formas geométricas, me lembram as aulas de artes, perspectiva, linhas. Este prédio, aliás, é a visão da sacada do apartamento dos meus primos.


Ah, a Praça da Sé! A movimentação também é intensa - na verdade, acho que qualquer lugar de SP para mim terá movimentação intensa, já que estou acostumada com a calmaria do interior. No dia em que fui, estava tocando música alta e algumas pessoas dançando. Adorei presenciar aquilo, ver que as pessoas não se importavam com os olhares alheios, só dançavam. No interior isso é mais difícil de acontecer.


Gostei muito da arquitetura da Catedral da Sé, que remete muito ao estilo gótico - que, aliás, eu adoro.


O pouco que eu vi, já gostei o suficiente para criar o gosto de um dia querer morar nessa cidade tão viva. Em algum momento da minha vida, quem sabe. Uma coisa é certa: eu nasci para cidade grande, para a correria, a movimentação, as oportunidades.

Nos próximos anos, pretendo visitar outros bairros de São Paulo. Quais lugares vocês me indicam a conhecer?
Um beijo, 

Bru.

domingo, 20 de julho de 2014

Só mais uma nota para eu mesma

Às vezes pesa, né? "Ser alguém na vida".

Arrumar um emprego que seja o suficiente para te manter um mês e que ainda reste um pouco para guardar na sua recém conta aberta no banco. Responder a questões de familiares perguntando sobre sua vida amorosa, como se afirmassem que aos 20 anos você já deveria ter alguém. Pesa ver que as cobranças dos outros em cima de ti por vezes são maiores do que as suas próprias.

Eu tenho o meu próprio tempo.

Eu tenho o meu próprio tempo para ser quem eu quero ser, mudar o quanto quiser, ir para onde bem entender e estabelecer o que é ou não prioridade na minha vida. Ah, a vida. Tão curta, né? Tão... efêmera. Para algo tão curto assim, o "ser alguém na vida" se limitaria a um padrão de ter que estudar, crescer, arranjar um emprego, casar, ter filhos e morrer? Tudo isso em um limite certo de idade?

Esse "ser alguém na vida" tão padrão não serve pra mim. Sinto dizer, mas não serve.

Eu quero ter um emprego, ter tempo para fotografar aos sábados à tarde, pegar uma mochila e pisar no mundo, sem muitos planos em mente, sem quase nada definido e programado. A vida não tem que ser assim, cheia de padrões, de pressões, de "você tem que ser assim, viver assim, fazer isso para ser feliz, bem sucedido". Eu quero poder jogar tudo para o alto quando quiser e se for para tudo cair de volta em cima de mim, que caiam. Eu tive coragem de jogar, ao menos. É, coragem. É isso que falta. Coragem para enfrentar essas cobranças disfarçadas de questionamentos de indivíduos que mais querem palpitar sobre a vida alheia do que, de fato, ouvir.

Coragem para abraçar o que se é.

Coragem para agarrar aquelas vontades, sonhos e objetivos - que passaram tanto tempo ofuscados por puro medo de não conseguir alcançá-los ou por não suprir as expectativas alheias. Pegue-os pelas mãos, puxe mesmo, com vontade, façam com que deem o primeiro passo e pronto, estão quase lá. Foi tão difícil assim? Resgatá-los e agradar a única pessoa que, de fato, convém ser agradada? Você mesma?

Esqueça o tempo. Esqueça aquela lista de "coisas que todo mundo precisa fazer antes dos 25". Esqueça as regras e limites que impõem à idades. Nós não somos números, não nos limitamos a um, dois números.

As coisas, no fim, acontecem quando você quer que elas aconteçam.
Tire o seu tempo, seja o seu tempo.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Indicação: sites sobre tatuagem


Hey there! 

Estou na fase de passar horas e horas vendo tatuagens pela a internet, visitando sites, conhecendo artistas e pesquisando mais sobre. Resolvi, então, citar quatro sites sobre tatuagem que mais acesso. Sei que muitas pessoas têm dúvida sobre tataugem e os seguintes sites ajudam - e muito - a esclarecer muitas dúvidas e a atiçar ainda mais a vontade de eternizar a primeira arte - ou a segunda, terceira, quarta - na pele. Já falei sobre a minha segunda tatuagem nesse post. Já estou com planos para a próxima, que será na parte interna do braço (do mesmo braço da segunda tatuagem, aliás), mas creio que ela só acontecerá quando eu voltar a trabalhar, ou seja, ano que vem.

Para acessá-los, é só clicar em cima da imagem.


O Tinta na Pele foi o primeiro site de tatuagem que conheci. O que mais me interessa no site é o fato dele trazer muitos posts cheio de fotos, geralmente são fotos de um mesmo estilo/tipo/desenho de tatuagem, o que facilita a busca. Por exemplo, 55 tatuagens de andorinhas, 65 tatuagens de âncoras. É um ótimo site para se inspirar.


O Tattoaria é ótimo para quem buscar conhecer referências e artistas novos. O site traz muitos artistas talentosos, conta um pouco mais sobre cada um deles e expõem suas obras. Aliás, o site está com um sorteio muito bom em parceria com o tatuador Victor Montaghini (Instagram). Para saber mais sobre o sorteio e os requisitos para participar, clique aqui.


O Mundo das Tatuagens é ideal para quem tem muitas dúvidas sobre a dor e o processo da tatuagem. Ele possui dicas para o período pré-tatuagem, durante e pós-tatuagem, além de dicas para saber escolher um bom profissional e tira dúvidas como "qual lugar do corpo tatuar?"


O Mais Tatuagens possui várias dicas sobre livros de tatuagem, história da tatuagem e matérias interessantes como "o impacto da tatuagem na sua aparência". Para quem se interessa pelo o assunto, dá para passar várias horas navegando nele.

Quando eu gosto de um assunto, costumo pesquisar por vários sites sobre ele. Futuramente, pretendo fazer um post indicando sites e canais no YouTube sobre fotografia também, o que acham?

Um beijo,

Bru.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Dupla Exposição - iBlend e Photoshop

Eu sou apaixonada por fotografias em dupla exposição, quando estou sem nada para fazer, costumo brincar de juntar imagens em uma só, seja pelo o Photoshop ou pelo o iBlend.

O iBlend é um aplicativo disponível na Apple Store - infelizmente não está disponível para Android, mas devem existir aplicativos parecidos - que permite a junção de duas fotos em uma só, cria a dupla exposição. Ele é gratuito e muito simples de usar. É só escolher duas fotos - de preferência que uma seja mais escura e outra mais clara, justamente para sobrepor uma a outra, se as duas forem escuras ou claras, nada aparece - e clicar em "Blend". Logo em seguida aparecerá diversos efeitos, o que mais dá certo é o primeiro, "Lighten".



Algumas dupla exposições que fiz apenas com o aplicativo.










Dupla Exposição pelo o Photoshop

Pelo o Photoshop também é bem simples. É só selecionar duas fotos, abrir uma e colocar a outra por cima, ficará duas camadas. Na janela de "Camadas", selecione a foto que você colocou por cima e escolha uma das opções (onde a seta indica) para sobrepor, na foto em questão, escolhi a opção "Divisão" que foi a que deu melhor efeito. Existem diversas opções - como é possível ver abaixo - para melhor adequar ao efeito que você deseja na sua foto. Após criar a dupla exposição, é só juntar as camadas (CTRL+SHIFT+E, para facilitar) e salvar.


Gosto muito de passar o tempo criando dupla exposições, a parte mais divertida é de juntar as fotos e nunca saber qual será o resultado. Às vezes o resultado é melhor do que você esperava.

Vocês conhecem mais algum aplicativo de dupla exposição ou outra forma de fazer pelo o Photoshop? Se sim, comentem sobre! :)

Um beijo,
Bru.




terça-feira, 17 de junho de 2014

Séries: as 5 favoritas

As férias estão chegando e suponho que muitos de vocês estão em busca de séries e filmes para assistir, certo? Com isso em mente, resolvi fazer um post sobre as minhas cinco séries favoritas. Enrolei um pouco para fazer esse post, porque sou daquelas apaixonadas por séries que sempre está acompanhando duas, três, quatro e foi difícil escolher apenas cinco delas. 

Gosto muito das cinco e recomendo todas, com muito carinho. 

5) True Detective
Número de temporadas: 1.
Episódios: 8.
Não-finalizada.


Narrada por diferentes perspectivas, a história acompanha as investigações de um crime que teria sido cometido por um assassino em série. O caso é investigado pelos detetives Rust Cohle (Matthew McConaughey) e Martin Hart (Woody Harrelson) em 1995, na Louisiana. Dezessete anos depois, o caso é reaberto e os próprios detetives passam a ser questionados pela polícia, que tenta prender o mesmo criminoso. Passado e presente serão apresentados em paralelo. (Orangotag)
Depois de Lost, True Detective me fez voltar a pesquisar por teorias, ler resenhas e resumos todas as vezes que eu fechava o player assim que assistia cada episódio. De início, parece ser só mais uma série sobre detetives e crimes, porém a série possui narração e personagens incríveis. A história envolve de tal forma que mil teorias surgem e o próximo episódio é sempre o mais esperado. Ela despertou em mim aquele sentimento de "preciso descobrir o que é ou pelo menos criar teorias em cima" e isso é incrível. É o tipo de série que eu mais gosto de acompanhar: aquelas que me intrigam com os mistérios a ponto de eu ficar o dia inteiro pesquisando sobre.

A cada temporada, os personagens e a história irão mudar. Isso me entristeceu um pouco porque eu gostei muito da relação entre o Rust Cohle (Matthew McConaughey está sensacional) e Martin Hart (Woody Harrelson) e creio que os dois juntos iriam dar uma boa continuidade para a segunda temporada. Aliás, sobre a segunda temporada, tudo o que sabemos por enquanto é que serão três protagonistas e a história se passará na Califórnia. Vem, segunda temporada!

A opening da série é uma das minhas preferidas, gosto muito desse jogo de sobreposição de cenas e a música fica na cabeça. Assista aqui.

4) Breaking Bad
Número de temporadas: 5.
Episódios: 62.
Finalizada.


O drama Breaking Bad narra a história de Walter White (Bryan Cranston), um humilde professor de química que vê sua vida se transformar quando descobre ser portador de um câncer terminal. Com um passado brilhante como pesquisador, Walter amarga agora uma terrível situação financeira trabalhando como professor em uma escola de ensino médio. Com seu modesto salário sustenta a esposa Skyler (Anna Gunn) e seu filho Walter Jr. (RJ Mitte), que sofre de paralisia cerebral.
Walter fica desesperado ao perceber que sua família irá passar necessidades após sua morte e decide que fará qualquer coisa para que eles não sofram com a falta de dinheiro. Impulsionado pelo medo e por desejo de oferecer dignidade à Skyler e Jr. ele começa a usar suas habilidades em química a favor do crime, montando um laboratório de drogas para financiar seus anseios. Com uma trama intensa e emocionante a série mostra que nesse enredo não existem vilões nem mocinhos. (Orangotag)
Ok, ok. Eu sei que a maioria de vocês provavelmente não aguentam mais ouvir sobre essa série e que, talvez, até pegaram repúdio do tanto que ela foi comentada nas redes sociais. Tudo isso porque a série ganhou uma fama enorme na última temporada e, olha, fama merecida. Comecei a assistir a série no início de 2012, assisti a cinco episódios e parei (eu tenho uma coisa com cinco episódios, sempre paro no quinto). Só fui voltar a assistir no final do ano passado (2013), mais de um ano depois. A internet inteira só falava em Breaking Bad e na series finale, isso atiçou a minha curiosidade. "Será que é tão boa assim? Não passei do quinto episódio." Voltei a assistir e para a minha surpresa: finalizei ela inteira - sim, as cinco temporadas - em UMA semana. Em sete dias. Não fiz mais nada na vida, assistia o dia inteiro, praticamente, até de madrugada. Recusei convites de amigos para sair, fiquei fissurada de verdade. Isso é o que acontece quando eu me apaixono por uma série.

A mudança do Walter White (Bryan Cranston) durante as temporadas é digno demais de acompanhar. Gosto muito dos diálogos e das frases da série. E sério, não tem como não se apegar ao "YO, BITCH!" do Pinkman. A história é diferente (eu nunca imaginei que um professor de Química fosse capaz de recorrer à produção de drogas por dinheiro), cada personagem é marcante e é bom acompanhar a relação de uma família, diante de tantos - taaaaaaaantos - problemas.

Se você não aguentava mais ouvir sobre a série e não aguenta até hoje, só há uma saída: dê uma chance à ela. Eu garanto que os 62 episódios vão te prender e conquistar. Em breve, pretendo revê-la inteira, me arrependo de ter visto tudo em uma semana. Foi rápido demais.

Se você já finalizou a série, aconselho a ver esse vídeo do Jovem Nerd.

3) Sons of Anarchy
Número de temporadas: 6.
Número de episódios: 79.
Não-finalizada.


Sons of Anarchy é uma série do FX que explora a pretensão de um conhecido grupo de motoqueiros fora-da-lei, os MC’s, em proteger o seu modo de vida, o que implica fazer com que a pequena e simples cidade onde vivem continue a ser exatamente como é. Assim, os MC’s têm de se confrontar com constantes ameaças de traficantes de droga, desenvolvedores corporativos e oficiais de justiça demasiado zelosos.
Jackson “Jax” Teller (Charlie Hunnam) é um membro dos MC’s cujo afecto pela irmandade começa a ser colocada em causa à medida que a sua apreensão pelo modo de vida fora-da-lei começa a crescer. A sua mãe, Gemma Teller Morrow (Katey Sagal), uma força da natureza, e o seu padrasto, Clarance “Clay” Morrow (Ron Perlman), o presidente dos MC’s, vão revelar alguns dos seus segredos mais sombrios do seu passado, bem como aquilo que são capazes de fazer para proteger os seus pecados. (Orangotag)
Sempre que me pedem indicações de série, a primeira série que eu indico é Sons of Anarchy. Faço isso porque eu não sei lidar com o fato da série ser incrível e ser tão pouco reconhecida. Se eu pudesse resumir SoA em duas palavras seria: HOLY SHIT! (Assim, em caps lock e em vermelho mesmo).

Kurt Sutter - o criador da série - é um gênio. De verdade. Sem hipérboles. Já vi muitos dizerem que o assunto da trama não o interessam, de início não me interessava também, mas só foi dar o play no pilot para eu perceber que a série é muito mais do que simples motoqueiros fora-da-lei. A série é, também, sobre relações. Relações essas que já são complicadas em uma "vida normal", agora imaginem em um ambiente em que o perigo e a perda são constantes.

Aconselho para todos que vão começar a assistir:
1- Tentem não se apegar a nenhum personagem (por mais difícil que isso seja).
2- Preparem-se para sentir o cérebro explodir.
Em setembro estréia a sétima e última temporada. E eu não sei o que esperar. E isso é exatamente o que eu mais gosto na série: não saber o que pode sair da mente de Kurt Sutter.

Gosto muito da opening e da música, clique aqui para assistir e já se encantar. (Não encontrei outro vídeo com a qualidade melhor, mas nesse dá para ter uma noção, enfim, baixem o pilot e vejam em qualidade. <3) AH! A série tem a melhor trilha sonora que eu já vi, vejam aqui as músicas que fazem parte.

2) The Walking Dead
Número de temporadas: 4.
Número de episódios: 51.
Não-finalizada.



O mundo atual não existe mais. Uma epidemia de proporções apocalípticas varreu o mundo fazendo os mortos levantarem e se alimentarem dos vivos. Em questão de meses, a sociedade se desintegrou e, agora, num mundo dominado pelos mortos, somos forçados a finalmente começar a viver. (Orangotag)
Outra série que talvez vocês não aguentam mais ouvir falar, mas a verdade é que: uma história em que a sobrevivência é colocada em risco o tempo todo, não tem como não prender. Eu, particularmente, amo histórias em que a humanidade é posta em risco, gosto dos riscos, das mortes, das aventuras. Sou suspeita para falar porque gosto muito de zumbis, também. Zumbis estão em alta agora e não é por isso que deixarei de gostar, sem essa de "modinha".

É uma série que eu tenho um carinho enorme porque acompanho pela a HQ também, que aliás, é tão boa - ou até melhor - do que a série. A série costuma não mostrar muita coisa, na HQ os fatos são mais claros, não há aquele problema de ter que esconder.

Por mais que eu goste daqueles episódios que tiram o fôlego, de ataques diretos de zumbis, eu gosto muito mais daqueles em que retratam a evolução de cada personagem diante dos fatos, em como todos cresceram e mudaram, mudaram também as relações entre eles. É gostoso de acompanhar. Assim como Sons of Anarchy não é uma série só sobre motoqueiros fora-da-lei, The Walking Dead não é só sobre zumbis, é sobre sobrevivência, relacionamentos, humanidade.

Em outubro estréia a quinta temporada. Can't wait.

Para quem quiser ler a HQ, é só clicar aqui. Vicia também, eu garanto.

1) Lost
Número de temporadas: 6.
Número de episódios: 121.
Finalizada.


Lost começa com o acidente de um avião que saiu de Sydney com destino a Los Angeles e caiu numa misteriosa ilha tropical em algum lugar do Oceano Pacífico.
Os sobreviventes deverão trabalhar juntos contra as cruéis condições climáticas, as dificuldades do terreno e a convivência em grupo se quiserem permanecer vivos.
Mas a ilha também tem muitos segredos, como o constante barulho das misteriosas criaturas na floresta, o que os aterroriza. (Orangotag)
Respira, Bruna. Sempre que eu escrevo sobre Lost, eu me emociono. Foi a primeira série que eu comecei a acompanhar, quando tinha apenas 12 anos. Acho que me apeguei tanto à ela por ter uma história repleta de mistérios - como já disse anteriormente, é esse tipo de série que mais me prende. Eu passava horas lendo sobre teorias, opinando, escrevendo. O que eu mais gosto na série é a forma como ela aborda os personagens, são muitos e muito diferentes, de diversos lugares e com diversas histórias. É mágica a forma em que eles se relacionam e como, juntos, constroem novas histórias.

"And if I told you that everything happens for a reason?"

Muitos criticaram o final, muitos queriam saber mais sobre os mistérios, mas eu sinceramente não vejo forma melhor de ter finalizado. Nunca todos os mistérios são resolvidos, nem na nossa vida real isso acontece. Há sempre uma ponta solta, uma dúvida, incerteza e isso é essencial, tanto para a nossa vida, quanto para histórias fictícias. Muitos, também, não começam a assistir (os mais novos, que não tiveram contato com a série na época em que era exibida) por declarar que o final não vale a pena. Vale. E mesmo se você não gostar do final, a série inteira valerá a pena. Os sentimentos que ela desperta, os questionamentos ao decorrer das seis temporadas valem a pena. Descartar uma série por causa do final dela é como dizer que um relacionamento de anos - mais precisamente seis anos - não deu certo. Claro que deu, deu certo por seis anos.

Esse ano fez 4 anos desde que Lost acabou e 10 anos desde o primeiro episódio, sério, até hoje não sei explicar o quanto essa série mexeu comigo. Nenhuma outra conseguiu me atingir positivamente igual Lost.

Se você partilha do mesmo carinho que eu pela a série, let me know, vamos conversar sobre!
Se você nunca assistiu a série, tire alguma época na sua vida para assistir. A série ensina demais, faz pensar, faz questionar, amplia o modo de ver a vida e os seus desafios.
Se você começou a assistir e parou pela a metade, desistiu, largou: volte atrás. Make it count.

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O post ficou enorme, mas espero que alguma das cinco indicações tenha despertado o interesse de vocês. Me contem, quais são suas séries favoritas e por quê?

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Surreal & The Oscar goes to

É até engraçado em como eu só posto no início do mês e, pior, só uma vez por mês. Tentarei mudar isso em breve.

Eu sempre tive muita preguiça de ir em festas que exigissem um esforço a mais, além de sair de casa - eu sou muito preguiçosa para me arrumar, sério - por isso, nunca havia ido em nenhuma festa a fantasia ou que precisasse de caracterização. Joguei a preguiça e fui em duas, uma após a outra. A primeira "Surreal - O Baile Surrealista da Arquitetura" foi na república mais famosa de Bauru, o ambiente é sensacional. Sem dúvidas, a melhor festa que eu já fui desde que entrei na universidade. De início, a minha maquiagem seria uma asa em cada olho, porém, se tornaram galhos de árvore saindo dos olhos, a minha amiga, que estuda Design - e mora comigo - me ajudou nessa parte, gostei muito do resultado e foi tão simples. Apenas utilizamos lápis de olho preto (para desenhar os galhos), sombras escuras e gel glitter para passar no rosto. 

(1- Surreal / 2- The Oscar goes to)

(Poxa, DiCaprio, até nós temos um Oscar! <3)

A segunda festa foi uma tradicional de Psicologia, a "The Oscar goes to", a festa sugeria que todos fossem fantasiados de algum personagem de série, filme ou desenho. Minha intenção a princípio era ir de Clementine Kruczynski (Eternal Sunshine of the Spotless Mind) que é, de longe, a minha personagem preferida da sétima arte. Fui atrás de perucas (de todas as cores de cabelo das fases dela no filme), mas não deu muito certo. Optei por ir de Jigsaw, porque a maquiagem é bem simples e eu só precisava comprar uma gravata borboleta. Só usei lápis de olho preto e vermelho, sombras escuras e batom vermelho. Para quem tiver interesse em como se faz, eu me inspirei nesse vídeo:




Um beijo.
Bru.





quinta-feira, 8 de maio de 2014

20, projetos, experiências

Após quase um mês sem atualização alguma, cá estou eu. Agora eu sinto que a universidade começou de vez: trabalhos marcados para serem entregues um atrás do outro, pautas com datas marcadas, passar o dia inteiro na faculdade. É. Agora definitivamente começou, isso explica o meu sumiço.

Dia 6 de maio completei 20 anos. E isso assusta. Assusta porque 20 anos é muita coisa e é nessas horas que nos perguntamos o que fizemos de relevante esse tempo todo. Ou talvez 20 anos não seja tanto assim, talvez seja só o começo.

Comecei os 20 anos fazendo algo que nunca fiz e nem cogitei fazer: ser fotografada. Eu nunca gostei e sempre fui muito tímida/insegura. Mas como esse ano eu decidi que iria sair da minha zona do conforto quantas vezes fosse necessário, eu topei. As fotos são para um projeto de extensão da faculdade, fui convidada a participar e no final das contas, gostei mais do que esperava. Foi muito divertido. O tema era liberdade, as meninas resolveram fazer sobre liberdade na moda, na roupa feminina e eu fiquei com a parte da primeira minissaia de 30cm.





Também no dia do meu aniversário (06/05) foi publicada minha primeira matéria na WebJornal, que é também um projeto de extensão da Unesp para alunos de jornalismo escrevem matérias. Ficarei imensamente feliz se vocês conferirem e deixarem opiniões. Falei um pouco sobre os tardígrados. Oi? Não tem ideia do que seja? É só acessar o link abaixo.

SÉRIE ESPECIAL – VIDA NO ESPAÇO SIDERAL: OS TARDÍGRADOS


Um beijo!
Bru.